Bullying
O objetivo desta apresentação é abordar o assunto, buscando informar aos futuros psicólogos sobre o que é o bullying, os seus personagens, o sofrimento gerado e consequências dos que sofrem com esse ato. Oferecer um espaço aberto para discussão de ideias sobre o que podemos fazer para abolir esta prática.
O bullying sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.
A popularidade do fenômeno aumentou com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão e tomou proporções muito maiores. O fato de ter consequências trágicas proporcionou a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema.
O bullying é uma realidade em todo nosso país e que vem crescendo demasiadamente no mundo, pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. É um problema de saúde pública que precisa ser identificado e combatido através de ações interligadas entre pais, educadores e psicólogos.
2 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
2.1 O QUE É BULLYING?
Ao tratar do assunto Bullying, precisamos ter em mente um fator importante: diferenciar o que é e o que não é bullying. Basta recordar um pouco à nossa adolescência ou até um pouco antes disso, sobre as brincadeiras saudáveis e as brincadeiras não tão saudáveis, ou “falsas brincadeiras”. Brincadeiras saudáveis são aquelas em que todos se divertem, piadas generalistas ou simplesmente paródias que até podem envolver uma determinada pessoa, porém a brincadeira vem e passa.
Já nestas “falsas brincadeiras”