Bullying

Formas de interação e prevenção/soluções –
Inicialmente é necessário retirar da cabeça que tudo o que as crianças sofrem no colégio é bullying. Temos três formas de classificação de violência que são o ato infracional, o ato indisciplinar e o próprio bullying. O artigo 103 da Lei 8.069/90 considera ato infracional a conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal e tem previsão em legislação penal, devendo ser encaminhado pra o Juizado da Infância e Juventude. O ato indisciplinar, de acordo com o dicionário Aurélio, será como ato contrário à disciplina, ou seja, desobediência, desordem, rebelião e revolta contra as normas contidas no Regimento Escolar e sua forma de punição serão administradas na própria escola. Já o bullying, ao contrário do ato de indisciplina e do ato infracional, é uma agressão repetitiva praticada contra a vítima sem que ela tenha dado qualquer motivação para ocorrer, e existem diversas formas para coibir tal ação, dentre elas o acompanhamento da família e dos educadores no colégio.
O que anteriormente era tido como uma prática de brincadeira entre as crianças e, até mesmo os adultos, caso a vítima que não soubesse aceitar era tida como um alguém que não tem um senso de humor plausível, hoje é percebido como um golpe para o psicológico da pessoa.
Para a psicóloga e escritora, Maria Tereza Maldonado, “Agora Bullying é considerado um padrão de violência, coisa séria”. Os programas de prevenção precisam fazer parte do projeto pedagógico das escolas diz a mesma. A escola é um instrumento formador de conhecimentos, valores, atitudes e hábitos, assim como a família. A escola oferece inúmeras oportunidades de trabalhar os valores fundamentais do convívio: respeito, solidariedade, colaboração e gentileza.
De acordo com a Dra. Marta Canfield, professora da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, pioneira nesse estudo no Brasil, em 1997, os alunos com a faixa etária entre 10 e 15 anos foi onde mais ocorreram os casos e