Bullying
Nosso momento de debate em sala de aula pode se estender com uma leitura complementar para que aprofundem seus conhecimentos e defendam esta causa. Para isso, escolhi o texto da psicóloga Maria Tereza Maldonado, especialista no assunto, para despertar ainda mais o nosso interesse pelo assunto. Leia o resumo abaixo e pesquise um pouco mais. Boa leitura!
Alice Vila Nova - SOEP
BULLYING E CYBERBULLYING - O QUE FAZER COM ISSO?
Esse é o tema de A face oculta – uma história de bullying e cyberbullying, que escrevi para que alunos e professores possam refletir sobre o tema que está presente no cotidiano das escolas. Onde estão as fronteiras entre brincadeira, implicância, agressão e perseguição implacável no comportamento de crianças e adolescentes? Como orientá-los para o uso responsável da Internet e do celular, em casa e na escola?
Trabalhando como palestrante em todo o Brasil, tenho constatado a enorme preocupação das escolas e das famílias com o uso da internet. Se, por um lado, há o reconhecimento do enorme valor dessa ferramenta, por outro há riscos de uso excessivo, em detrimento de outras experiências de vida, e de potencializar comportamentos violentos, como acontece no cyberbullying. O trabalho conjunto entre famílias e escolas é essencial para criar uma cultura de não tolerância à prática do bullying e do cyberbullying, desenvolvendo uma rede saudável de relacionamentos em que fique claro para todos que “agressão não é diversão”.
E quais são as expressões mais comuns da agressão? Humilhação, apelidos depreciativos; jogos de poder dos
“chefes” e dos “populares” da turma que intimidam colegas para que obedeçam aos seus comandos sob pena de exclusão do grupo; ameaças de agressão física ou constrangimento moral; mensagens difamatórias ou ofensivas. São ataques maciços à auto-estima que, em muitos casos, estimulam na vítima sentimentos de rejeição, dificuldade de inserção no grupo, medo de ir à escola, crises de angústia e