Bulliyng no contexto psicopedagogico
O presente estudo traz como objetivo perceber a importância do psicopedagogo institucional e/ou clínico frente ao bullying no ambiente escolar, destacando de forma sucinta as conseqüências que este pode ocasionar no desenvolvimento psicossocial do individuo em idade escolar.
Assim sendo, a pesquisa apresenta uma leve abordagem sobre Bullying, destacando não apenas o papel do psicopedagogo, mas também da contribuição da família no resgate tanto do agressor como, sobretudo, da vítima, visto que o fenômeno que até algum tempo era desconhecido, tem se tornado nos dias atuais uma constante, essencialmente no ambiente escolar.
É importante destacar que conforme salienta FANTE (2005):
O início dos estudos em torno desse termo foram realizados pelo norueguês Olweus, a partir da violência nas escolas onde foram consideradas as atitudes violentas como: apelidos pejorativos, provocações, roubo de objetos, intimidações e perseguições causando danos morais e psicológicos, gerando dificuldades de relacionamento entre pares, dificuldade de aprendizagem e até evasão escolar.
Ainda com base no mesmo autor, “esses comportamentos agressivos geralmente são repetitivos, em que a vitima não consegue se defender com facilidade, por ser menor e ter pouca habilidade física ou estar sozinha”. Assim, acrescenta-se que essas ações geralmente acontecem sem motivos evidentes.
Diante do exposto, cabe acrescer o que diz Rolim (2004 p. 1) o Bullying é uma atividade consciente, desejada e deliberadamente hostil orientada pelo objeto de ferir, induzir ao medo, pela ameaça de futuras agressões e criar terror. Seja premeditada ou aleatória, obvia ou sutil, praticada de forma evidente ou às escondidas, identificada facilmente ou mascarada em uma relação de aparente amizade. O bullying incluirá sempre três elementos: desequilíbrio de poder, intenção de ferir e ameaça de futuras agressões. Quando o bullying se desenvolve e se torna ainda mais sério, um quarto elemento é