Bulimia
INTRODUÇÃO
Caracterizado por frequentes "orgias alimentares", nesse distúrbio alimentar o indivíduo ingere uma grande quantidade de alimentos em um pequeno espaço de tempo, aparentando uma imensa fome não existente. Perde o controle sobre seu próprio corpo e após isso tenta, vomitando ou evacuando, retirar de seu corpo o que acabou de comer. A finalidade disso é não ganhar peso, chegando a utilizar-se até mesmo de medicamentos para alcançar seu objetivo.
SINTOMAS
O paciente que sofre de bulimia tem vergonha do problema e de si mesmo, sentindo-se inferior, tendo auto-estima baixa e se menosprezando, pois pratica a bulimia por descontentamento com o corpo, independente de como este esteja. Vê-se como alguém desprezível, já que sabe que seu comportamento é absurdo e mesmo assim é incapaz de conter-se. Procura esconder o problema de todas as formas que lhe forem possíveis, visando não ser desprezado pelas outras pessoas. Geralmente, pacientes com este tipo de distúrbio não estão fora de seu peso ideal e, se estão, é pouco. Frequentemente procuram seguir dietas e regimes, mas quase nunca conseguem. Procuram ainda fazer durante ações rotineiras seus episódios de ingestão rápida de comida e auto-indução ao vômito, porém eles têm de se esconder, o que torna-os mais bizarros e um pouco psicóticos. Na falta dessas oportunidades, acabam vendo como saída o isolamento e distanciamento social, gerando mais problemas. Esse distúrbio, assim como a anorexia, ocorre com mais predominância em mulheres e na adolescência, devido à busca pelo protótipo de corpo perfeito que a mídia cria, o que aumenta a psicose. Os pacientes gostam de conversas sobre técnicas de emagrecimento, e possuem o comportamento de esconder alimentos para futuras novas grandes ingestões. E isso traz um ponto muito importante sobre a bulimia que devemos ressaltar: O indivíduo não perde totalmente o controle sobre sua consciência, pois, por exemplo, consegue planejar quando fará suas ingestões,