BUDISMO
O seu fundador, que atravessou um período de isolamento total pode ser comparado ao episódio dos quarenta dias e quarenta noites passadas no deserto, que deram origem ao tempo da Quaresma.
Assim como o Cristianismo sofreu várias metaforizações (como o catolicismo, o luteranismo, o calvinismo e a igreja ortodoxa, entre outras) também o budismo sofreu ramificações ao longo dos tempos.
Outra razão para a escolha deste tema é o facto de ser a religião não-cristã que eu menos conheço, talvez pelo facto de ser a menos divulgada ou de ter um papel muito pouco reconhecido pela sociedade ocidental, sendo por vezes vista como uma seita, ou religião meno.O termo “Buda” significa “o iluminado”; aquele que se desperta a ele próprio e que proporciona o despertar dos outros. O Budismo também se assume como uma doutrina moral, considerando a bondade e a compaixão qualidades essenciais à Iluminação. A primeira qualidade leva à paz, a segunda combate a miséria.
Como é sabido, Buda pregava a igualdade de todas as castas ante a religião, pregava a transmigração, a caridade, a renúncia a todas as paixões, o aniquilamento de todos os desejos para se poder chegar a tranquilidade absoluta – o nirvana.A história do budismo desenvolve-se desde século VI a.C, começando com o nascimento de Siddharta Ghautama. Durante este período, esta religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao fundo indiano inicial elementos culturais oriundos da cultura helénica, bem como da Ásia Central, do Sudeste asiático e Extremo Oriente. No processo o budismo alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto de influenciar de uma forma ou de outra quase todo o continente asiático. A história do budismo caracteriza-se também pelo desenvolvimento de vários movimentos e cismas, entre os quais se encontram as tradições Theravada, Mahayana e Vajrayana.Siddharta nasceu