Budismo
Ele é reconhecido pelos adeptos como mestre iluminado que compartilhou suas ideias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento (ou Dukkha), alcançando o Nirvana (páli: Nibana) e escapando do que é visto como um ciclo de sofrimento do renascimento.
Os ensinamentos de Buda Shakyamuni chegaram ao Tibete pela primeira vez no século V. Foi somente a partir do século VI, no entanto, quando o Rei Trisong Deutsen convidou da índia o monge e erudito Shantarakshita e o Mestre Guru Padmasambava para construírem o Monastério de Samye, que o budismo firmemente se estabeleceu no país das neves. Durante a primeira fase de propagação do Carma no Tibete, surgiu a escola mais antiga do budismo Tibetano, conhecida como Nyingma, palavra tibetana que significa “antigo”.
As quatro escolas; posteriormente, após um período e que um dos reis tentou dizimar o budismo do país, houve um novo fluxo de mestres indianos e novas traduções de textos sagrados. Com isso formaram-se novas práticas. Quatro escolas principais foram estabelecidas e são conhecidas até hoje: Nyingma, Kagyu, Sakya, Gelupa.
Através dos séculos, os ensinamentos de Buda Shakyamuni foram transmitidos de professor a aluno por meio das diferentes linhagens de praticas existentes nas quatro escolas principais. A pureza dos métodos se manteve porque os detentos dessas linhagens alcançaram a realização e maestria das instruções recebidas.
Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.
As escolas budistas variam