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A linguagem e o estilo da argumentação
RESUMO
A argumentação pode ser feita em primeira pessoa, mas se usarmos a terceira pessoa irá universalizar a tese( a Proposição), dando-lhe mais credibilidade e coerência. E só em algumas ocasiões usamos a primeira pessoa do plural. Nós devemos expressá-la de modo claro e objetivo, ela deve consistir em um juízo, não pode ser apenas um tema abstrato (como citados a democracia, a liberdade, e o amor), que apenas poderiam dar uma ‘oportunidade’ a uma dissertação por ela não obter contestações. Convenhamos que seja uma declaração afirmativa, que haja uma tomada de posição contra ou a favor, que seja analisada em seus principais termos, qual o sentido deve ser muito bem definido. Peguemos como esta tese: “A globalização é um fenômeno irreversível que afeta de forma positiva a modernidade”. Antes de passarmos à prova, precisamos definir com clareza os conceitos de modernidade e globalização, a prova deve ser escrita em linguagem firme, que seja convincente. Se houver Concordância Parcial, o começo devera conter marcadores linguísticos que mostrem concessão como em “É certo que, em alguns casos”...; ou “é possível que, em certas circunstâncias...”. A Refutação, deverá começar com: “Mas, por outro lado...”, ou “Entretanto...”. E logo após tudo isso, segue as conjunções explicativas ou causais como ‘pois’ ou ‘por que’.
Os Marcadores Linguísticos não devem ser usados de qualquer forma, pois o parágrafo constitui uma unidade, digamos que uma miniatura da própria dissertação-argumentação.
Construção Típica:
1) Período composto por subordinação, no desenvolvimento;
2) Período composto por coordenação, na conclusão (“portanto”...);
3) Ocasionalmente, orações independentes como elemento de transição entre as partes (articulação externa).
As formas verbais típicas são o presente e o infinito.
A dissertação e a argumentação devem ser escritas em um nível culto de língua, o vocabulário necessita ser de sua maioria