Bronquite
Na Bronquite, o muco se torna mais espesso, dificultando o movimento ciliar; esse aumento de viscosidade seria explicado pelas alterações histoquímica da célula. O muco e secretado pelas glândulas mucíparas e pelas células caliciformes; a glândula mucíparas tem um volume 100 vezes maior que as células caliciformes. Desde que algumas causas permanentes excite a produção de muco, tais glândulas acabam se hipotrofiando e as células caliciformes tornam-se mais numerosas, sobretudo nos grossos brônquios. Tais células seriam estimuladas pelo pó ou por outras substancia irritantes, agindo diretamente sobre a mucosa, enquanto as glândulas mucíparas dependeriam de um estimulo vagal. A retenção de muco na bronquite crônica se deve ao aumento de sua consistência, redução da atividade ciliar, menor permeabilidade brônquica e a ação da gravidade. Tal efeito resulta na obstrução brônquica favorecendo as infecções na bronquite crônica, o epitélio torna-se cúbico e atrófico, chegando a se tornar plano, quase sem atividade funcional. A hiperplasia, quando ocorre, é mais extensa no epitélio dos brônquios de maior calibre. Os capilares sofrem alterações morfológicas como atrofia, redução do calibre, trombose e deformações varicosas. Como consequência dessas alterações tornam o bronquitico crônico mais sujeito a hipóxia, policetemia e insuficiência cardíaca à direita, que os enfisematosos. Tais alterações seriam decorrentes da presença tampões brônquicos, reação inflamatória local e bronquiolite. Neste local a resistência ao fluxo expiratório e sempre maior, tanto nos bronquitico como nos enfisematosos. Hoje tais alterações são conhecidas como “doença das pequenas vias”.
Hipertrofia das glândulas mucosas
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Aumento das células caliciformes
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Inflamação ↓ espessamento do muco ↓ retenção do muco (aumento da consistência) ↓ diminuição da atividade ciliar ↓ diminuição da permeabilidade brônquica ↓ diminuição do calibre e atrofia (capilares)