brinquedoteca
Com intuito de que os ambientes hospitalares fossem menos traumatizantes, mais alegres e de minimizar os traumas de uma internação, as brinquedotecas hospitales foram criadas. Na brinquedoteca as crianças encontram brinquedos para se distrair, pois lúdico é um estimulador e quando a criança entra neste mundo mágico pode criar e recriar o seu próprio mundo.
É importante considerarmos a brinquedoteca não como um serviço de assistencialismo mais sim como um serviço humanitário. Segundo Kishimoto “[...] embora as brinquedotecas em hospitais não ocupem ainda um papel significativo no Brasil, elas são de extrema importância para a recuperação da criança internada
[...]” (KISHIMOTO in FRIEDMANN, 1998, p. 59).
A rotina da vida de uma criança é sempre muito agitada, e estando no hospital ela fica o tempo todo sem atividade aumentando assim a ansiedade e a angustia, segundo Cunha, essas situações podem manifestar-se de duas maneira s: “[...] ou a criança se recolhe, não fala, não quer comer e se recusa a aceitar o tratamento, ou então se torna birrenta e agressiva” (CUNHA in VIEGAS, 2007, p.71).
Para Kishimoto os objetivos da brinquedoteca hospitalar são: “permitir a interiorização e a expressão de vivencia da criança doente por meio do jogo; auxiliar na recuperação da criança doente; amenizar o trauma psicológico da internação por meio da atividade lúdica” (KISHIMOTO in FRIEDMANN, 1998, p. 59).
Em Cunha os objetivos da brinquedoteca hospitalar são:
Preservar a saúde emocional da criança ou do adolescente, proporcionando oportunidades para brincar, jogar e encontrar parceiros.
Preparar a criança para situações novas que ira enfrentar, levando-a familiarizar-se com roupas e instrumentos cirúrgicos de brinquedos por meio de situações