BRICS
Acredita-se que o novo banco possa representar uma equivalente "emergente" ao Banco Mundial, um órgão internacional tradicionalmente dirigido por um representante dos Estados Unidos, com aporte americano significativo.
O acordo que formalizou a criação do banco foi assinado durante o 6º Fórum dos Brics, em Fortaleza. Participaram do encontro, além da presidente Dilma Rousseff, o novo premiê indiano, Narendra Modi, e os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China, e Jacob Zuma, da África do Sul. Pelo arranjo, o Brasil poderá indicar o presidente do conselho de administração do banco. A Rússia poderá nomear o presidente do conselho de governadores, e a África do Sul sediará um Centro Regional Africano da instituição.
O capital inicial do banco será de US$ 50 bilhões, dividido igualmente entre os membros do Brics. Em discurso na cúpula, a presidente Dilma Rousseff disse que o banco "representa uma alternativa para as necessidades de financiamento de infra-estrutura nos países em desenvolvimento, compreendendo e compensando a insuficiência de crédito das principais instituições financeiras internacionais".
Na reunião, além da abertura do banco, os líderes acertaram a criação de um fundo para socorrer membros dos Brics que passem por riscos de calote. O fundo, batizado de Arranjo de Contingente de Reservas (ACR), será composto por US$ 100 bilhões: US$ 41 bilhões virão da China; Brasil, Rússia e Índia, entrarão com U$ 18 bilhões cada; e África do Sul, com US$ 5 bilhões. O NBD e o ACR foram construídos à semelhança do Banco Mundial e do Fundo Monetário