Breve historico da geografia cultural renovada
A gama de conceitos atribuídos a cultura, no que antecede à sua renovação, isso no âmbito da ciência, nos chamou a atenção. Atenção essa que nos remete ao exercício de busca pelo entendimento do termo cultura. Alfred Kroeber grande nome da antropologia americana, interpretou a cultura como “uma força externa” que paira sob os indivíduos. Um pouco mais tarde vieram as criticas a esse conceito atribuído por Kroeber.
Duncan (1980) foi um dos autores que “novo” conceito. Rejeitou a internalização da cultura nos indivíduos, a homogeneidade e a estabilidade dos grupos humanos são também descartadas. Berque (1981), Kofman (1981) e Jackson (1989), são nomes que merecem destaque no processo de renovação da geografia cultural.
De modo breve, este texto faz um curto exposto do caminho trilhado por este ramo da ciência geográfica, relacionando sempre, claro, com a geografia urbana. Pois dentreas dimensões que se interpenetram, fazendo do urbano um campo atraente para diversas disciplinas de natureza humanísticas como: Filosofia, Sociologia, Historia entre outras; acreditamos ser a cultural a base para o entendimento do complexo processo de urbanização de um determinado município.
Ate 1960 as relações entre os dois ramos ou seja, cultural e urbano foram marcados por desinteresse de ambos os lados. Os geógrafos da Escola de Berkeley priorizaram uma linha de estudo antiurbana, focam o rural e sociedade primitivas.
Geografia Urbana
A este ramo, afirma Corrêa ( ) :
O urbano poder analisado segundo diversas dimensões que se interpenetram. A dimensão cultural é uma delas e por seu intermédio amplia-se a compreensão da sociedade em termos econômicos, sociais e políticos, assim como se tornam inteligíveis as espacialidades e temporalidades expressas na cidade, na rede urbana e no processo de urbanização.
E o verdadeiro intuito desse artigo é unir esses dois ramos da ciência geográfica em prol do entendimento do