brenda
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Em 594 a.C., Sólon deu início a reformas mais profundas e foi o mais importante legislador. Perdoou as dívidas e as hipotecas que pesavam sobre os pequenos agricultores, e aboliu a escravidão por dívida. Criou a Bulé, um conselho formado a princípio de quatrocentos membros, responsável pelas funções administrativas e pela preparação das leis. Tais [leis] tinham de ser submetidas à apreciação da Eclésia, ou Assembleia, formada por indivíduos livres do sexo masculino. Além de votar as propostas de leis, a Eclésia deliberava sobre assuntos de interesse geral.
No âmbito político, Sólon limitou o poder da aristocracia e ampliou o número de participantes da vida pública da cidade. Sua reforma representou um passo decisivo para o desenvolvimento da [democracia], consolidada posteriormente na legislação de Clístenes. Os conflitos sociais entre aristocratas, comerciantes, artesãos e pequenos proprietários de terras, entretanto, não acabaram. Depois do governo de Sólon, a cidade foi palco de grandes agitações sociais.
Em meio a essas agitações, surgiu um novo tipo de líder político, o “[demagogo]”, que mobilizava a massa popular em oposição aos aristocratas. Ao chegarem ao poder, esses líderes governavam de forma [ditadura|ditatorial], adotando medidas de apelo popular. Foram chamados de tiranos pelos gregos. O mais conhecido deles foi Pisístrato, que, com alguns intervalos, exerceu o poder entre 560 e 527 a.C.
Sólon3 combateu a escravidão por dívida e outros problemas que, de acordo com a obra "As Constituições Atenienses" , causavam desigualdade entre os atenienses. Ele também outorgou maior autoridade à eclésia, uma assembleia popular da cidade, e criou a bóule ou Assembleia dos 500 responsável por organizar a tomada de decisões na assembleia.
Clístenes[editar | editar código-fonte]
Alguns antigos atenienses acreditavam que as reformas de Sólon no começo do século VI a.C. marcaram o início da