Brazil S Rise
-From the Cardoso to the Lula era: Brazil and the world
No fim do século XX e nos 10 primeiros anos do século XXI, a política brasileira foi liderada pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva (Lula). A política externa do primeiro desempenhava uma chamada “globalização assimétrica” e o segundo aplicou a “integração interdependente”.
FHC, seguidor do neoliberalismo, aplicou-o a realidade da brasileira envolvendo políticas contracionistas e liberalizantes como baixa de tarifas, venda de estatais, abertura de mercado, apresentando uma postura de serventia ao 1º Mundo, ao qual ele se aproximou em despeito ao Terceiro Mundo – posturas chamadas de power’s impotence e de counterpower’s play, respectivamente. Apesar de ser uma postura rígida, o Brasil tornou-se mais competitivo e permitiu com que a economia se recuperasse.
Durante todo o período analisado aqui, a ordem internacional sofreu forte mudança. A emergência de novos atores a maior interligação mundial fez com que países pobres assim como países ricos começassem a condenar os problemas que sofriam devido a globalização como a forte assimetria presente em questões culturais, econômicas, os sucessivos conflitos, dentre outros pontos.
Com o intuito de democratizar a globalização, Lula chega ao poder e visa a defesa dos interesses nacionais, busca o interesse do país de acordo com os parceiros, abre dialogo com nações do 1º Mundo sem “abaixar a cabeça”. Além disso, ele seguiu a tradição e a PEB seguiu os rumos da política interna, com os mesmo objetivos e arcabouços ideológicos, sendo refletidos até nas alianças políticas e fóruns internacionais, abrindo maior espaço para o Terceiro Mundo.
Com Lula, o Brasil ganhou a faceta de um ator globalizante. Ao valorizar muito os fóruns e organizações internacionais, Lula afirma que busca um “multilateralismo recíproco” no qual não se busca so o