Brasília - Redes de Transmissão e Custo e Energia
Projeto Interdisciplinar: Por uma Brasília Sustentável
Estudante: Gabriel Dias de Freitas
Turma: 3º ano A
Tema Gerador: Energia e recursos naturais em perspectiva sustentável
(hidroelétrica)
Redes de Comunicação e Custo de Energia
No Distrito Federal, apenas 2% da eletricidade consumida é gerada pela
Usina de Paranoá, de forma que os outros 98% são provenientes de outras usinas, fazendo com que o transporte dessa energia cause impacto no bolso do consumidor brasiliense. No atual contexto de pensamento sustentável e economia verde, se discute não só a obtenção de energia através de recursos renováveis e não poluentes, mas também as relações custo-benefício e de equilíbrio ambiental do processo.
É fato que a energia para abastecer essa demanda de 98% provém principalmente da Usina de Itaipu, situada tanto no Brasil quanto no Paraguai, de forma que para chegar ao DF são utilizadas linhas de transmissão. Tais linhas necessitam de intensa manutenção e as instalações encarecem o produto. Com isso, o reflexo desse alto custo no transporte da energia é notado nas altas tarifas colocadas para o mercado consumidor, comprovado pelo aumento de 18,3% da tarifa de energia pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) em agosto de 2014.
A falta de alternativas e planejamento em caso de possíveis situações de perda ou agravante diminuição de abastecimento de água no Lago Paranoá também remetem ao tópico sobre energia. Como a Usina de Paranoá trabalha somente acima do limite de 998,5 m³, caso o nível de água diminua vertiginosamente, mais energia será demandada de Itaipu, sobrecarregando o sistema. Esse ciclo só poderia voltar ao normal em curto prazo com a utilização de usinas termelétricas para geração de energia, as quais resultariam na emissão massiva de gases poluentes na atmosfera.
O Brasil ainda é um país de linha de pensamento imediatista, a qual é a maior inimiga da economia e desenvolvimento sustentáveis.