Brasília de A a Z
de
A
a
Z
Kido Guerra e Claudia Bernal
A
Aquarius - Foi um marco: o primeiro ponto de encontro de gays na cidade. Antes da Aquários, ou New
Aquarius, nome que a boate ganhou depois, não existia lugar específico para a turma GLS — mais G, é verdade. A sensação era os shows com travestis dublando Lisa Minelli, Billie Holiday, Maria Bethânia e até
Trini Lopez. Há 25 anos, quando começou, era freqüentada por gente de teatro e música. Hoje a Aquárius virou reduto de gays com poder aquisitivo menor. Os mais ricos migraram para a boate Garagem, no setor de
Oficinas Sul.
Aeroporto - Um barracão em madeira: era assim a primeira estação de passageiros do aeroporto. A pista ficou pronta no final de abril de 1957, quando passou a ser normalmente utilizada. Logo em seguida, o presidente Juscelino Kubitschek a ‘‘inaugurou’’, pousando com seu Viscount presidencial, um quadrimotor turbo-hélice de fabricação inglesa.
Água Mineral - É um dos cartões-postais de Brasília. Criado em 1961, o Parque Nacional de Brasília nunca se libertou do vulgo, com seus 28 mil hectares, recebe anualmente cerca de 600 mil visitantes, que procuram encontrar tranqüilidade e em meio à natureza. Existem dezenas de nascentes de rios entre as piscinas da água mineral. Nos finais de semana especialmente ensolarados, o movimento chega a alcançar 6 mil pessoas.
ABO - A Associação Brasiliense de Odontologia, com sede até hoje na 616 Sul, deu uma contribuição importantíssima para a cultura brasiliense. Em seu pequeno teatro, inaugurado no início dos anos 80, tocaram bandas como as então desconhecidas Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, num mini-festival que marcava mais uma fase do Rock Brasília. Daí para a glória foi um pulo.
Arabeske - No cardápio, parecia a sucursal do Beirute e dividia as preferências dos freqüentadores da 109
Sul. Mas não tinha o mesmo público fiel. Fechou no início da década e foi transformada em loja de materiais elétricos, como a