Brasileira ConTEMPORANEA

Caio Vinicius Santos da Rosa - RA : 206345

Capitulo 1 – Crise dos Anos 80 e desestabilização

1.1 Antecedentes O programa de estabilização do Governo Castello Branco crio condições para que o Brasil passasse por uma fase de grande prosperidade e um excepciona crescimento, com uma expansão média da produção de bens e de 11% ao ano no período, tendo também uma taxa decrescente de inflação. Vale ressaltar que a partir de 1968 o Brasil começou um processo de abertura da economia o que permitiu que as exportações crescerem, o que levou as importações a crescerem quase no mesmo ritmo.
Essa situação foi interrompida em 1974, pela primeira crise do petróleo e agravada em 1979, com a seguida crise do petróleo, que criaram as condições para o pais enfrentar o período de maior dificuldade da sua história recente.
1.2 O início da crise: 1981/1983
Essa crise está intimamente associada a situação das contas externas dos pais, pois os empréstimos internacionais contratados pelo Brasil eram remunerados a taxas de juros flutuantes, assim a elevação dessas taxas representava uma sangria de dólares para o pais, pois os juros internacionais aumentaram.
Esse quadro internacional conduziu a economia brasileira a uma situação extremamente complicada, em termo de balanço de pagamentos, pois aumentava a necessidade de divisas por parte do brasil e reduzia a disponibilidade de recursos para os países devedores.
1.3 Papel e estratégia do FMI
O acerto do Brasil com o FMI era uma garantia para os bancos que a economia brasileira realizava seu processo de ajustamento e teria condições de arcar com os empréstimos obtidos pois o FMI servia como “avalista”, dentro dessa ótica, pode se dizer que a política do FMI buscava eliminar déficit da balança de transações correntes.
Após a execução das políticas sugeridas para o FMI podemos observar 2 resultados, o Brasil consegui equilibras sua balança comercial gerando superávits, porem com a redução da demanda agregada decorrente de