Brasil
· Neste mundo globalizado, a competitividade, o consumo, a confusão de espíritos constituem baluartes do presente estado das coisas. A competitividade comanda nossas formas de ação. O consumo comanda nossas formas de inação. A confusão de espírito impede o nosso entendimento do mundo, do país, do lugar, da sociedade e de cada um de nós mesmos. Pg.46
A competitividade, a ausência de compaixão
· A concorrência atual não e a mais velha concorrência, sobretudo porque chega eliminando toda a forma de compaixão. A competitividade tem a guerra como norma. Pg.46
O consumo e o seu despotismo
· Atualmente as empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo de produzir os produtos. Daí o império da informação e da publicidade. Pg.48
· Consumismo e competitividade levam ao emagrecimento moral e intelectual da pessoa, a redução da personalidade e da visão do mundo, convidando também a esquecer a oposição fundamental entre a figura do consumidor e a figura do cidadão. Pg.49
A informação totalitária e a confusão dos espíritos
· Antes, era corrente discutir-se a respeito da oposição entre o que era real e o que não era; entre o erro e o acerto; o erro e a verdade; a essência e a aparência. Hoje, essa discussão talvez não tenha sequer cabimento, porque a ideologia se torna real e está presente como realidade, sobretudo por meio dos objetos. Pg 50.
Do imperialismo ao mundo de hoje
· Passamos de um uso imperialista, que era, também um uso desigual e combinado, segundo os continentes e os lugares, a uma presença obrigatória em todos os países dos sistemas técnicos hegemônicos, graças ao papel unificador das técnicas de informação. Pg.52
Globalitarismos e totalitarismos
· Na esfera da sociabilidade, levantam-se utilitarismos como rega de vida mediante a exacerbação do consumo, dos narcisismos, do imediatismo, do egoísmo, do abandono da solidariedade, com a