Brasil monarquico
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA CAMPUS UNIVERSITARIO JANE VANINI
DOCENTE: DOMINGOS SÁVIO
ACADÊMICO: MARCOS EDUARDO
4º SEMESTRE
O BRASIL MONÁRQUICO.
Cáceres/MT-2012
A emancipação política se tornou importante na América lusitana, devido à distância, a dificuldade de comunicação, começaram a sentir-se unidos por vínculos mais fortes do que os contrastes das indiferenças que os separam. No Brasil, as duas aspirações a da independência e a da unidade não nasceram juntas e, por longo tempo ainda, não caminham de mãos dadas. As sublevações e as conjuras nativistas são invariavelmente manifestações desconexas da antipatia que, desde o século XVI, opõe muitas vezes o português da Europa e o do Novo Mundo.
Dessa forma sucede com os “patriotas” pernambucanos, de 1645 a 1647, que do desamparo em que parecia deixá-los o rei D. João IV, lembram-se de ir buscar a proteção de outro soberano católico, de preferência o da França. Não era preciso muito mais para se verem levados a exagerar complacentemente as próprias capacidades, julgando a colônia plenamente amadurecida para as liberdades políticas e não apenas iguais os seus filhos, porém em tudo superiores aos do reino europeus.
As duas faces de uma revolução liberal acontece a partir do movimento antiabsolutista, esse processo enreda-se num debate onde, da América lusitana, não estavm mais vivamente interessados os brasileiros do que os portugueses reinóis. O dia sete de setembro marca um episódio de uma guerra civil de portugueses, iniciada em 1820 com a revolução liberal portuguesa, e onde se vêem envolvidos os brasileiros apenas em sua condição de portugueses do aquém-mar. Não lhes ocorre, não deve ter ocorrido sequer ao príncipe D. Pedro que, precipitando a separação do Brasil, forjam uma perigosa arma. Pode desde já considerar esses primeiros passos