Brasil Crioulo
O Brasil durante todo o século XVI e XVII foi o maior mercado do mundo devido a exportação do açúcar, que comparava-se com os dias de hoje em relação ao petróleo. O pais utilizava muito a mao-de-obra escrava, na qual mais de 100 milhoes de negros foram tirados da África e trazidos para trabalhar. Pode-se dizer que apenas 12 milhoes foram de fato usados como mao-de-obra, uma vez que o restante morreu.
Na região crioula que se estende entre o território de Pernambuco à Bahia, haviam muitos negros que produziam açúcar. Esses escravos eram comparados a sacos de carvão, pois quando um saco (negro), acabava (morria), ele era substituído por outro. Isso mostra que não existia nenhuma lei ou algo do tipo que pudesse amparar e proteger esses negros, pois até então eram vistos apenas como mao-de-obra, e não como ser humano.
A civilização do açúcar, pode ser entendida como o primeiro modo de ser dos brasileiros, pois foi com o engenho e a produção que o Brasil deu inicio a sua faceta comercial.
O senhor de engenho ra quem possuía o poder naquela época, o domínio absoluto em relação à economia, jurisdição e ate mesmo religiosa na colônia. Os engenhos, por sua vez, exigiam muitos escravos para funcionar, e dessa forma, os senhores de engenhos escravizavam muitos negros. Este que, deveria ser totalmente submisso, porém, além dessa relação de domínio, havia a relação de intercruzamento, possibilitando a miscigenação no pais.
Se tratando das senzalas, pode-se dizer que eram locais geralmente pequenos, em que os negros escravos viviam. Lá, de modo precário eles faziam suas danças e cantos de acordo com a cultura africana, que encontrava-se até os dias de hoje em nosso país.
Logo após a abolição da escravidão, os negros se viram livres, e assim prtiram em direção as cidades, lá muitos sofriam preconceito e acabavam virando marginais por falta de opção. Podendo ser livres os negros começaram a mostrar sua cultura de origem, além de trazerem mao-de-obra ao