Brasil colonial
Primeiras vilas: no litoral – São Vicente, Olinda e Salvador.
Núcleo de povoamento – sem autonomia administrativa (arraial).
Características
→Instalação de pelourinho – marca de pedra gravada, simbolizando a posse e a autoridade portuguesa.
→Instituição da Câmara Municipal ou Câmara dos “Homens Bons”, como órgão administrativo local ocupado pelos grandes proprietários.
→Eleição do alcaide, que conjugava na vila, ao mesmo tempo e quase sempre o Poder Executivo e o Judiciário.
→Justiça feita pelo juiz de vintena, nos casos comuns, e pelo juiz de fora, nomeado pelo governador-mor. A atuação da Câmara Municipal era expressiva e forte junto à população da vila. Embora sujeita à administração central, ela decidia sobre defesa, abastecimento, impostos, salários e a vida dos habitantes. Seu poder, porém, estava nas mãos dos senhores de engenho – “homens bons” -, que, controlando-a, garantiam os interesses da classe dominante.
2.0 A Pecuária
Local: inicialmente no nordeste (Bahia e Pernambuco)
→Interiorização da economia. Sempre seguindo o curso dos rios. Rio São Francisco –rio dos currais.
→Resistência: indígena
→Fator importante: desenvolvimento de um comércio interno na colônia.
→Mão de obra: livre
Outras regiões Nas colônias do Sacramento e do Uruguai, terras de domínio então português, o gado introduzido pelos vicentinos misturou-se com o de origem espanhola levado pelos jesuítas. Pastagens naturais favoreceram a pecuária da região. Enquanto isso, o mercado interno do Sudeste se desenvolvia principalmente em razão da economia mineradora. O governo português enviou açorianos para colonizarem as terras sulinas, garantindo a posse delas. Surgiram, assim, Laguna e Porto Alegre dos Casais. Fazia-se a transferência do gado sulino para o sudeste por meio de tropas que além do gado para o abate, transportavam charque e couro em lombos de mulas; na volta traziam produtos alimentícios e