Branca E Marques
Didática do Estudo do Meio
Capítulo I - Contexto histórico – História de Portugal
Portugal vivia uma grande tensão devido ao rumo que em termos políticos, económicos e sociais presenciava.
A situação da mulher era de submissão, por outras palavras, a mulher casada deveria residir em casa do marido, prestando-lhe obediência e só administrava, adquiria, apresentava-se em juízo apenas com a autorização do mesmo.
Com atraso de desenvolvimento agrícola e industrial, grandes dívidas, população maioritáriamente pobre e a cedência ao Ultimato Inglês, a população estava agitada e prestava atenção às promessas do Partido Republicano. Presencia-se a queda da Monarquia que após muitas revoltas (a mais importante das quais foi o 31 de janeiro de 1891) e o regicídio de 1908 (morte de D. Carlos I) , era representada por D. Manuel II.
Em 1910, no dia 5 de Outubro da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, proclama-se a República em Portugal. Este regime atenouo algumas normas, de acordo com a situação da mulher casada, sem, no entanto, conseguir o sufrágio feminino.
Apesar de constituir a primeira tentativa de estabelecer e manter uma democracia parlamentar, esta desenvolveu-se de forma instável, prejudicada pela frequente violência pública, falta de continuidade administrativa e pela impotência governamental. Tendo um total de quarenta e cinco governos, oito eleições gerais e oito presidentes em aproximadamente dezasseis anos.
Portugal era, no inicio do século XX, um pequeno país com um vasto império colonial, sendo explorado de forma imperfeita, e com potências mais fortes como a França, Inglaterra e Alemanha, que por interesses próprios queriam “reformular” o mapa de África. Com o desencadear da Grande Guerra, os políticos portugueses entenderam que seria favorável participar ao lado de Inglaterra, estando também como base desta decisão a formação de uma identidade própria dentro da Península Ibérica. No entanto a sua participação valeu um