BRACHIARIA DECUMBENS
As pastagens são a principal fonte de alimentação do rebanho bovino brasileiro e a fonte mais barata de alimento para ruminantes (QUEIROZ et al., 2007). Aproximadamente 75% das áreas agricultáveis são ocupadas por pastagens, o que corresponde a cerca de 20% do território nacional (QUEIROZ et al., 2007).
Os capins do gênero Brachiaria são os mais plantados, em virtude da ampla adaptação a diversas condições climáticas e de solo (QUEIROZ et al., 2007).
Como todas as culturas, pastagem também é atacada por algumas pragas. Segundo Gallo (2002) como praga tem-se as cigarrinhas ( Zulia enteriana, Deois flavopicta, Deois schach e Mahanarva fimbriolata), Cochonilha-dos-capins (Antonina graminis), Percervejo-das-gramíneas (Blissus antillus), Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes) e Gafanhotos (Schistocerca spp. e Rhammatocerus spp.), entre outras, as quais as citadas se destacam.
A Brachiaria decumbes pode ser cultivada em áreas de até 1.750 m acima do nível do mar e solos de baixa fertilidade, de textura arenosa até argilosa, desde que bem drenados (QUEIROZ et al., 2007). Ela é recomendada para criação de bovinos de corte e de leite e bubalinos nas suas diversas fases, porém não é recomendada para equinos, pois não consomem bem a forragem de braquiária (QUEIROZ et al., 2007).
Quando bem manejada e adubada, pode-se conseguir uma produção de leite de 11 L/vaca/dia e ganhos de 500 a 600 g/novilho/dia (QUEIROZ et al., 2007).
A Brachiaria decumbens é uma espécie perene, que ocorre de forma nativa no leste tropical da África em altitudes acima de 800 m, sob um clima moderadamente úmido, em pastagens abertas, ou em áreas com arbustos esporádicos e em solos férteis (EMBRAPA, 2014).
De acordo com Vilela et al. (1998) o fósforo é o nutriente mais importante para a formação de pastagens em solos da região do Cerrado. Pode-se optar pelas diversas fontes disponíveis no mercado, como fosfatados solúveis (superfosfato simples e triplo), fosfatos naturais (de origem