bovinocultura
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS CERES
FABRICAÇÃO DE LEITE CONDESADO
GUSTAVO
CERES / 2014
INTRODUÇÃO
Apesar do nome, o leite condensado não passa por condensação, mas por evaporação. E não adianta reclamar com os fabricantes. Ele tem esse nome para ninguém confundi-lo com o leite evaporado, que é a sua versão sem açúcar.
O primeiro registro de um método de concentração do leite é de 1827, na França. Mas só virou processo industrial em 1853 com o empresário americano Gail Borden Jr. Ele queria diminuir o volume e aumentar a vida útil do leite, que muitas vezes estragava no caminho da fazenda às casas na cidade (a pasteurização só seria inventada na década seguinte, e a história dos refrigeradores ainda estava em sua infância).
Mas o leite condensado só se popularizou com a Guerra Civil Americana (1861-1865), quando foi adotado como ração de soldados. As latinhas de 395 gramas eram fáceis de transportar e estocar. Além disso, elas continham 1 300 calorias, 80 gramas de proteínas e gordura e mais de 200 gramas de carboidrato - ótima fonte de energia.
Depois foram para os mercados, e não demorariam para chegar ao Brasil. Um anúncio no Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial da Corte e da Província do Rio de Janeiro mostra que o produto já era vendido no país em 1871.
Fases de fabricação do leite condensado
Resfriamento e estocagem
Todo o leite recebido é resfriado a uma temperatura entre 3°C e 5°C em silos isotérmicos de aço inox, até que seja enviado ao processo de fabricação.
Padronização e pasteurização
O leite é padronizado quanto ao seu teor de gordura, assegurando a composição correta do produto final. Em seguida, o leite é pré-aquecido e pasteurizado a 75ºC,