Botânica
Na medida em que a planta vai crescendo, diversos tecidos altamente especializados vão surgindo em sua estrutura. Existem dois tipos de tecidos vegetais: os meristemáticos ou embrionários e os tecidos adultos ou permanentes. Os tecidos adultos originam-se quando as células dos meristemas se diferenciam e se especializam, sendo classificados segundo sua função: Tecidos de revestimento, sustentação, preenchimento, condução e secreção.
Tecidos de Sustentação
O tecido de sustentação é o tecido importante na transição dos vegetais do ambiente aquático para o ambiente terrestre. Responsáveis por dar “firmeza” à planta são divididos em colênquima e esclerênquima.
Colênquima
O colênquima é um tecido vivo que se origina no meristema fundamental.A estrutura da parede celular é a principal característica do colênquima, com espessamento desigual das paredes celulares, áreas bem espessadas. Suas células podem conter cloroplastos, podendo assim realizar a fotossíntese. Também podemos citar a grande resistência à ruptura, dando a possibilidade de dar à planta, sustentação e flexibilidade ao mesmo tempo.As paredes do colênquima apresentam grandes quantidades de substâncias pécticas, que retêm uma grande quantidade de água (60% do seu peso), o que as tornam extremamente plásticas, capazes de acompanhar o crescimento das células. Assim, o colênquima é um tecido adaptado para a sustentação de regiões jovens do vegetal em intenso crescimento.
Dependendo da distribuição do espessamento nas paredes celulares, pode-se reconhecer quatro tipos de colênquima: o angular (paredes mais espessas nos pontos de encontro entre três ou mais células) exemplo – figueira e aboboreira; o lamelar (células mostram um maior espessamento nas paredes tangenciais interna e externa) exemplo - sabugueiro; o lacunar (o tecido apresenta espaços intercelulares) exemplo – alface; e anelar ou anular (as paredes celulares apresentam espessamento uniforme).