botanica
1. Introdução
O Estado de São Paulo é bem desenvolvido economicamente, porém isso trouxe consequências ambientais, devido à falta de cuidados para com os recursos naturais, ocasionando a poluição do ambiente e comprometendo a qualidade de vida. (CONSEMA,1985) Nessa situação de descaso, segundo Consema, no estado de São Paulo restaram apenas 5% de florestas originais. Segundo a legenda do IBGE, a vegetação do Estado de São Paulo é classificada como: Florestal Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Sem decidual, Savana (Cerrado) e Mangue. A cidade de Piracicaba/SP nasceu na margem direita do que a nomeia como ponto de apoio às embarcações que desciam o rio Tietê, fonte de abastecimento do forte de Iguatemi, fronteira com o território do Paraguai.
Em 1784 a margem esquerda começou a ser povoada, favorecendo a expansão da cidade. Nela havia melhores e mais férteis terrenos, o que atraiu muitos fazendeiros ao local, ocasionando disputas de terra. Em 1836 predominavam as pequenas propriedades, com o cultivo do café, arroz, feijão, milho, algodão, fumo, além de pastagens para a criação de gado.
A cidade está localizada no Oeste do estado de São Paulo, em sua maior parte sobre a depressão periférica, na região denominada de Zona do Médio Tietê, que apresenta fragmentos remanescentes de variadas classificações florestais como, por exemplo: Floresta Estacional Semi decidual, Floresta Paludosa, Floresta Estacional Decidual, entre outros (RODRIGUES, 1999).
A classificação, Floresta Estacional Semidecidual, passou assim a ser usada devido a deciduidade de algumas espécies durante a estação seca situada no meio do ano, além de ser a formação florestal predominante na área de Piracicaba.
Essa formação florestal sofreu muito com intervenções antrópicas reduzindo assim à reservas e/ou parques ecológicos como o Horto Florestal de Tupi, localizado na.
Segundo Rodrigues, a formação é caracterizada por um dossel