bosta na agua
Encontramos nessa primeira visita, Dona Benedita dos Santos, que contou que seus pais vieram da Pedreira – local de onde se extraíram as pedras para a construção da Fortaleza de São José. Contou ainda que naquele tempo a atividade de subsistência era, exclusivamente: a caça, a pesca e a pecuária. As pessoas saiam de madrugada para a lavoura e, quando precisavam ir a cidade, todo o trajeto era feito a pé.
As festas, muito aguardadas por todos, acontecem em varias datas do ano. As mais famosas são: a Festividade de Santo Antonio,padroeiro do Curiaú de dentro, que acontece no dia 13 de junho e a Festividade de São Joaquim, padroeiro do Curiaú de fora, que acontece em 18 de agosto.
A festa de São Joaquim surgiu com o Sr. Martinho, “que era o dono do santo”, diz D Benedita. Depois de sua morte a família e a comunidade seguiu a tradição religiosa que se estende até os dias de hoje.
Dona Benedita diz que o que mais gosta da festa é a comida. Mas disse ainda que aprecia a dança do Batuque – ritmo genuinamente local que envolve arte, dança e ritual religioso que constitui uma parte importante da festa.
Perguntamos sobre o que sabia da origem do Batuque, disse que “veio dos velhos”. Surgiu de encontros animados no fim de tarde e entrava pela noite; reunindo famílias inteiras depois do trabalho pesado da roça.
As roupas das bailarinas, figurino especial para a dança do Batuque são feitas por Dona Esmeraldina, costureira afamada, faz toda a roupa das mulheres que se apresentam nos dias de festa e que, apesar de muito trabalho, não cobra nada pelo serviço da costura.
(fazer uma entrevista com D Esmeraldina)
UM ESPETÁCULO MUSICAL
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