bordagem familiar em dependencia quimica
Abordagem Familiar em Dependência Química
Roberta Payá – Psicóloga, Especialista em Dependência Química pela UNIFESP.
Especialista em Terapia de Família e Casal/PUC –SP.
Neliana Buzi Figlie - Psicóloga, Especialista em Dependência Química pela UNIFESP e Mestre em Saúde Mental pelo Depto de Psiquiatria da UNIFESP
Introdução
O impacto de determinada substancia, a historia do uso da droga entre as gerações, os papéis dos membros familiares, o uso da droga por parte de um dos membros indicando que algo não segue bem dentro do sistema familiar, passaram a receber atenção dos terapeutas familiares, favorecendo o desenvolvimento de novas alternativas para melhor explorar o tema clinicamente. A exemplo disso, formulações mais psicológicas relacionam o cônjuge tanto como uma causa importante no surgimento do problema, quanto como uma vítima (juntamente com os filhos) do stress originário do uso de drogas. Formulações pautadas em contextos sociais examinam basicamente o funcionamento da família como um sistema constantemente em movimento e interação. Apesar da instituição familiar ter uma história antiga, somente a partir da década de 1950, que passou a constituir uma área de interesse da psicologia, contribuindo para o desenvolvimento da psicoterapia familiar como abordagem de tratamento de problemas (30).
Abordagens familiares são compreendidas como intervenções com a participação da família no processo de tratamento, destacando-se modalidades como a psicoterapia e a orientação familiar. No que se refere a Dependência
Química, o pressuposto básico preconiza que as pessoas que usam drogas estão dentro de um contexto no qual seus valores, crenças, emoções e comportamentos influenciam e são influenciados pelos comportamentos dos membros da família. E por isso, o meio familiar pode ser compreendido como cenário direto do enfoque terapêutico.
A partir desta breve introdução, o presente capitulo tem a finalidade de elucidar o entendimento