borboleta

A felicidade das borboletasQuando a família recebe a notícia que vai nascer uma criança com algum tipo de deficiência, ou seja, uma criança especial surge: as culpas profundas, como se a família tivesse que descobrir “onde errou”, “qual foi a falha cometida”, “o grande pecado” que gerou tão grande “castigo” e há casos que vem a negação dessa criança especial. Essa não aceitação da família é devido a falta de informação de como cuidar do desenvolvimento dela em direção a construção da subjetividade e da autonomia.
É importante que a família elabore os sentimentos vivenciados diante do que aquele membro do grupo não realiza ou da percepção que tem de suas poucas possibilidades de ações independentes ou mesmo de trabalho, pois é a partir dessa elaboração que poderão transformar as suas próprias atitudes, expectativas e sentimentos em relação a ele.
No caso de Marcela que é deficiente visual, ela mesma sentiu necessidade de ir em busca de algo, no caso a dança, pelo fato de gostar de música. De início todos estranharam, mas a mãe a levou em uma academia, onde Marcela teve ajuda da professora e de suas amigas. Isso mostra que diante de um filho especial, muitas vezes, os pais impedem o seu crescimento porque a partir da independência deles, deparam-se com suas próprias faltas e dificuldades. Ao não permitirem que o filho tenha experiência de autonomia ou ao não acreditarem em suas possibilidades, dificultando que se torne adulto, os pais estariam se preservando, na realidade, de um vazio diante da independência que o filho possa alcançar.
É importante que os pais aceitem a deficiência que o filho apresenta para que ele seja aceito pelos outros membros da família, diminuindo a dificuldade na integração social, escolar e etc.
Se formos categorizar as ajudas de que essa criança precisa, a primeira e maisimportante é a dos pais, por meio do envolvimento real, da vontade, da disposição, da paciência, da responsabilidade e da