Bomba de Efeito Moral
São Paulo 2014
Bomba de Efeito Moral
Trabalho apresentado como parte dos requisitos necessários na disciplina Química sob orientação da Prof°
As bombas de efeito moral são as armas de baixa letalidade do grupo de explosivos de estilhaço, que incluem armamentos muito perigosos como a bomba cluster. Descritas como “armamento de distração”, essas granadas são produzidas por um plástico que, ao explodir, se desintegra em estilhaços, emite um som muito alto e gera uma nuvem espessa.
Por esta razão, sua explosão provoca pânico e desorientação entre as vítimas. Na descrição do fabricante, “foram projetadas para serem utilizadas em operações de controle de graves distúrbios e no combate à criminalidade, quando os infratores da lei encontram-se protegidos por barricadas ou colchões”.
Apesar de seus estilhaços serem compostos por plástico e não metal, como nas granadas comuns, as bombas de efeito moral podem provocar ferimentos graves e até a morte dependendo da parte do corpo atingida. Além disso, está comprovado que o som emitido durante a explosão pode prejudicar, permanentemente, a audição da vítima.
O flash produzido de modo simultâneo pode ser ativo em todas as células fotorreceptoras no olho e faz com que a visão fique impossível para cerca de cinco segundos, até que o olho se restaure ao estado normal, não estimulado. A forte explosão pretende causar perda temporária da audição e também perturba o líquido no ouvido ao causar perda de equilíbrio.
Nos manifestos em que a polícia sente que o público se comporta com violência existe a possibilidade de acontecerem autuações com as bombas do gênero, que não causam danos físicos e serve apenas para assustar e ao mesmo tempo dispersar a multidão. As pessoas ao redor se assustam em consequência da forte luz e barulho que acontece por conta da operação. Projeto desenvolvido pelo exército britânico, em 1960. Grande parte dos