Bolívia e suas novas políticas sociais pós-liberais
Emerson Nascimento
Gabriel Sandino
Vinícius Tijolin Barros
Na mão da minoria étnica
Bolívia ate a metade dos anos 2000 era um estado que estava sobe domínio de uma minoria étnica, a qual negava e oprimia os povos originários, que são a grande parcela da população. Essa discriminação era tanta que era negado a essa maioria seus direitos, sua identidade cultural e a sua autonomia sobre suas terras.
A Bolívia junto com o Haiti e a Honduras possuíam as três piores posições do Índice e desenvolvimento humano (IDH) do continente americano. A desigualdade social era tão acentuada que noventa por cento da população rural boliviana estava à baixa da linha da pobreza. Alguns anos antes da chegada do presidente Evo Morales à presidência, as empresas estatais bolivianas, que foram criadas no país pela revolução de 1952, foram privatizadas por um preço baixo, o que levou a demissão de muitos trabalhadores bolivianos das mesmas. E havia forte repressão a qualquer um que fosse contra a essas políticas publicas.
Devido a toda essa política adotada pelos políticos, houve uma revolução dos povos indígenas e outros povoados considerados minorias também, os quais se uniram e colocaram no poder o atual presidente, Evo Morales, e desde então começou na Bolívia uma transformação social.
Com o poder nas mãos dos povos indígenas, a Bolívia deu inicio ao resgate da independência, soberania e do desenvolvimento indígena não somente no seu território, mas sim para os povos indígenas do mundo que buscam uma melhor representão e poder na sua região, com sua política externa independente.
Essa “descolonização” que esta ocorrendo pelos povos indígenas na Bolívia é um procedimento de desmontagem das instituições culturais e sociais, que estabelece a ação do povo ao interesse da minoria lá presente e as narrativas impostas pelos poderes estatais externos.
E agora nosso irmão latino-americano é essencialmente pós-neoliberal e de