Blá progeria
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citoesqueleto e têm a função de prover força mecânica à célula.Diferentemente dos microtúbulos e da actina, os filamentos intermediários deformam-se facilmente, mas são capazes de sustentar grandes tensões sem se romper.
A lâmina nuclear localiza-se subjacente à membrana nuclear interna do envoltório nuclear, fornecendo suporte estrutural para o núcleo. As laminas nucleares estão presentes nas células de mamíferos pelo menos sob 4 formas diferentes: lâminas A, B1, B2 e C. Elas encontram-se associadas com a membrana nuclear interna e com proteínas integrais da membrana nuclear interna e dos poros nucleares, o que auxilia na organização dos filamentos em uma rede. Além disso, a lâmina nuclear atua como um sítio de ligação da cromatina, que se encontra organizada em grandes alças de DNA. As lâminas podem mediar a interação de pelo menos algumas destas alças ao envoltório nuclear.
Durante a mitose, os cromossomas se condensam, o nucléolo desaparece e o envoltório nuclear se dissocia, causando a liberação dos componentes nucleares no citoplasma. Na maioria das células, essa desmontagem do envoltório nuclear marca o final da prófase e ocorre simultaneamente a um rompimento similar do retículo endoplasmático. As membranas nucleares fragmentam-se em vesículas, os complexos de poros nucleares dissociam-se e a lâmina nuclear despolimeriza-se.
Catalizada pela proteína quinase Cdc2, um regulador central da mitose, a fosforilação de todos os tipos de lâminas resulta na desmontagem da lâmina nuclear pela separação dos dímeros individuais destas proteínas. Simultaneamente, ocorre a fragmentação da membrana nuclear em vesículas, permanecendo as laminas tipo B associadas a estas vesículas. As laminas do tipo A e C são liberadas como dímeros livres no citosol.
Os complexos de poros nucleares também se dissociam em subunidades como resultado da fosforilação de várias proteínas do poro nuclear. Proteínas integrais da membrana nuclear também são fosforiladas na mitose,