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A Família de Isaque
4o. Volume, o pr. João A. de Souza Filho relata os dramas da família de Isaque
O casamento de Isaque é diferente dos demais registrados na Bíblia. Era da idade de 40 anos quando se casou com Rebeca, uma mulher escolhida diretamente por Deus para ele. Rebeca lhe deu 2 filhos gêmeos, Esaú e Jacó.
Por algum motivo que a Escritura não revela, ele e Rebeca se transformam em cúmplices dos erros um do outro, na mentira e na cumplicidade para com seus filhos. E o que acontece quando os pais têm preferência por um dos filhos? E o que ocorre quando o marido e a esposa vivem desalinhados espiritualmente, cada um deles pensando de um jeito?
Neste livro o leitor encontrará exemplos negativos de nossos patriarcas que nunca deveriam ser imitados pelas famílias de hoje. E verás que a preferência por um dos filhos poderá trazer inimizados perpétuas ao longo da história. As lições deste patriarca foram colocadas aqui de forma atualizada e servem de parâmetros para os dias de hoje.

Isaque e Rebeca
Isaque, o filho da promessa, era um quarentão quando se casou com Rebeca, neta do irmão de Abraão, residente na Mesopotâmia (atual Iraque).

O casamento de Isaque foi precedido de muitos cuidados e muita oração. Os noivos se juntaram certos da direção de Deus. Mas Isaque não se ligou a Rebeca apenas porque era a mulher indicada: ele também a amou (Gn 24.67). Rebeca era “muito bonita” (Gn 24.16) e solícita.

O primeiro problema do casal foi a esterilidade de Rebeca durante os primeiros 20 anos de casamento. Todavia Rebeca não arranjou nenhuma “Hagar” para o marido. Isaque fez questão de enfrentar a situação adversa por meio da oração. O Senhor ouviu o perseverante clamor de Isaque, e Rebeca engravidou. Quando nasceram os gêmeos Esaú e Jacó, o casal comemorava (as bodas de 20 anos) Isaque estava com 60 anos (Gn 25.26).

Porque Rebeca amava mais a Jacó do que a Esaú e porque Isaque amava mais a Esaú do que a Jacó (Gn 25.28), a harmonia conjugal e familiar