Bluetooth
A tecnologia bluetooth trabalha em modo full-duplex funcionando em uma frequência de rádio aberta de 2.4 GHz. Opera em uma faixa de rádio ISM com 79 canais disponíveis, porém alguns países somente permitem o uso de 23 canais um “espaçado” do outro por intervalos de 1 MHz.
O Bluetooth trabalha com o modo de divisão de tempo (Time Division Duplexing - TDD) e divisão de tempo com múltiplos acessos (Time Division Multiple Access - TDMA) na comunicação de dispositivos. A transmissão de dados é feita por modo de intervalos de tempo, alternada em slots que transmitem e slots que recebem (FH/TDD - Frequency Hopping / Time Division Duplex), sendo de 625 microssegundos de comprimento em cada slot, em 1 segundo tem média de 1600 saltos.
Para ligação entre emissor e receptor o Bluetooth utiliza 2 padrões, que são: SCO (Synchronous Connection-Oriented) e ACL (Asynchronous Connection-Less). O SCO é utilizado na maioria das vezes em aplicações de envio continuo de dados, como transmissão de voz, estabelecendo um link sincronizado separando slots para os dispositivos emissor e receptor, não permitindo o reenvio de pacotes de dados perdidos. O ACL estabelece um link assíncrono entre o dispositivo que gerencia a comunicação e os demais conectados, utilizando slots que estão livres, permitindo o reenvio de pacotes de dados perdidos, sendo utilizado principalmente para transferência de arquivos.
De acordo com Emerson Alecrim no site Infowester.com, quando dois ou mais dispositivos se conectam através do Bluetooth, eles formam uma rede chamada de piconet. Nesta comunicação, o dispositivo que iniciou a conexão assume o papel de master (mestre), enquanto que os demais dispositivos se tornam slave(escravos). Cabe ao master a tarefa de regular a transmissão de dados na rede e o sincronismo entre os dispositivos.
Cada piconet pode suportar até 8 dispositivos (um master e 7 slaves), no entanto, é possível elevar este número a partir da sobreposição de piconets. Em poucas palavras,