Bloco socialista G.F.
Com o triunfo militar, a União Soviética ficou em boa posição para sentar-se à mesa de negociações, junto com a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Os líderes das potências vitoriosas tomaram para si a tarefa de reorganizar a estrutura geopolítica, econômica e financeira do mundo. Entre muitas decisões vitais para o planeta estava o futuro da região situada entre a Alemanha e a União Soviética, mais tarde chamada de Europa do Leste, ou Europa Oriental. Uma região de fundamental importância durante todo o período da Guerra Fria.
Por um lado, o país era considerado um dos principais, se não o principal, países que derrotaram o temido exercito nazista. Apesar da guerra, ou mesmo por causa dos investimentos que o confronto exigiu a economia soviética tinha se desenvolvido, principalmente em termos industriais, transformando-se em uma grande superpotência industrial e militar.
Nos primeiros anos do pós-guerra, o mundo estava se acomodando à nova ordem econômica e política, regida pelas duas maiores potências, Estados Unidos e União Soviética. Com a divisão formal da Alemanha, em 1949, estava configurada a Cortina de Ferro (bloco socialista). E, com ela, o cenário definitivo da Guerra Fria na Europa.
Àquela altura o Plano Marshall estava em plena execução, com grandes investimentos americanos na Europa. O Plano Marshall havia surgido a partir da Doutrina Truman, lançada em 1947 pelo presidente americano Harry Truman. Segundo