Blergh
NH – RS
Emerson Ranieri Santos Kuhn
Rodrinei Macedo
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Análise da crônica “O dia de um homem em 1920”
1) Assunto:
A crônica em questão trata do que seria o dia cotidiano de um individuo rico em uma projeção futura do ano de 1920, no Rio de Janeiro. A obra ainda aborda uma visão de automoção do mundo, bem como uma modernização desenfreada, uma banalização da vida humana em detrimento da acumulação de capital e máquinas, além de um aproveitamento total do tempo para produção e geração de riquezas de uso e consumo, ideologia própria do início do século XX. Tal ideal surge claramente em obras como “Admirável mundo novo” de Aldous Huxley.
Essa ideia de mundo moderno, descaso com a vida humana e otimização do tempo, fica explícita nos seguintes trechos:
“Acorda às seis, ainda meio escuro, por um movimento convulsivo dos colchões e um jato de luz sobre os olhos produzido pelo despertador elétrico último modelo de um truste pavoroso.” Isso demonstra que o sujeito não tem direito sobre a escolha de como será o seu dia, muito menos pode desperdiçar qualquer segundo em tarefas vãs como dormir. “Entrega-se à ginástica olhando o relógio.” A personagem se atém constantemente ao relógio, mostrando como sua vida e morte dependem do passar do tempo determinado de cada tarefa. “ – Para frente! Para frente! Tenho pressa, mais pressa. Caramba! Não se inventará um meio mais rápido de locomoção?” Insatisfação com a “demora” já rápida de locomoção, isso surge com a aproximação da morte, expondo uma não preocupação durante a vida de se viver, mas sim uma preocupação de fazer o que o sistema lhe impõe de funções.
2) Acontecimentos:
O acontecimento principal é o dia de um homem (superior) no ano de 1920. Nessa projeção cotidiana nota-se uma grande abstração do sentido da vida social, pois o foco é o desenvolvimento de um individuo a partir de suas funções dentro de um sistema aparentemente controlado pela geração de