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Black Blocs : Idealistas que serviram a corrupção

A tática Black Bloc de protestos de rua foi criada na Alemanha, em 1980. Naquele momento, os manifestantes se levantaram contra a desocupação forçada de certas áreas e prédios de Berlim. Entre os ocupantes dessas áreas, haviam anarquistas pacíficos, defensores de comunidades alternativas, ambientalistas e ativistas contra a energia nuclear.
Em uma sexta feira, uma passeata com 15 mil pessoas dirigiu-se a uma área comercial da cidade, um grupo se propôs a atuar com “tropa de choque” da passeata e adotou roupas pretas, rostos cobertos, capacetes e máscaras contra gás. Esse bloco negro teve papel fundamental em tornar a passeata violenta, depredar o comércio local e iniciar uma batalha contra a polícia. O grupo recebeu o apelido de “ black bloc”, o esse tal padrão foi copiado, imitado e adaptado em muitas manifestações pelo mundo todo.
Em Gênova, Paris, Toronto, Londres, Istambul, Santiago, e mais recentemente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Além de recorrer a violência e ao terror contra as pessoas, eles também distorcem o uso do anonimato.
Não há o menor sentido em cobrir o rosto para garantir seu anonimato, há menos que o objetivo seja cometer crimes. O artigo 5º da CF garante o direito a livre manifestação, mas não sob o manto do anonimato.

Qual o objetivo dos Black Blocs ?
Qual é a real função dessa suposta “ tropa de choque” das manifestações?
Será que em algum momento, desde sua aparição aqui no Brasil, os Black Blocs defenderam a real causa das manifestações ?

Um grupo de manifestantes que dizem lutar contra regimes fascistas, o não retorno das ditaduras e o fim das opressões impostas por Governos que pregam a democracia, mas valem-se de uma “falsa democracia” para manipular seus cidadãos, vem se mostrando verdadeiros adeptos de técnicas fascistas. A violência empregada em suas aparições nas manifestações, acaba por desvirtuar e macular as manifestações legítimas, onde a