Bizâncio
Medieval II
Roseli Pádua Angeloni – 3º Período História
Vryonis, Speros. IV Enfraquecimento e Colapso.
In: _________ Bizâncio e Europa. Lisboa: Editorial Verbo, 1967.
Desde 476 d.C, após a queda do Império Romano do Ocidente ficou à guarda de Bizâncio, mesmo porque Roma já havia sido tomada pelos bárbaros. O Império Bizantino foi a rainha das cidades e a cobiça de vários chefes e impérios, alvo de uma crescente onda de ataques e as conseqüências geradas pelas Cruzadas além da crescente força do mundo islâmico. Uma autêntica estrutura formada de vários chefes foi readaptando a estrutura imperial às necessidades correntes. O que levaria pouco e pouco, um progressivo enfraquecimento e consequentemente ao desastre que se previa.
Com a dispersão grega e a fixação em torno das cidades de Nicéia, Trebizonda e Epiro devido a invasão dos Latinos, formaram-se novos reinos leais aos gregos facilitando a pressão sobre os Latinos para a reconquista de Constantinopla. Porém com a política desestruturada pela conquista Latina da Cidade, retarda a reconquista grega e contribui consideravelmente para o colapso final e a Queda de Constantinopla em 1453. O Império Latino foi fundado pelos líderes da Quarta Cruzada após a tomada de Constantinopla em 1204.
1 Império Latino, Império de Nicéia,
Despotado do Épiro e o Império de Trebizonda
Durou de 1204 a 1261, ano em que Miguel VIII Paleólogo recupera Constantinopla em nome do Império de Nicéia.
A administração latina, foi fraca desde o início, sendo eleito um imperador fraco, distribuição de terras aos nobres, implantação do sistema feudal pelos cruzados em suas novas terras, descentralizando o poder e a maior fraqueza dos estados latinos – a maioria da população era de origem grega onde a lealdade ao imperador era praticamente nula. Mas o que também provocou a interação das culturas grega e romana
A dinastia subsequente, aquela dos Comneni, tentasse recuperar o Império,