Biotecnologia na produção de anticorpos monocloidais

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Biotecnologia na produção de anticorpos monoclonais
A Biotecnologia é uma área científica – tecnológica que mais se tem desenvolvido nos últimos anos. Provem da ligação da engenharia e das ciências da vida, de modo a conseguir manipular os seres vivos ou os seus componentes, com o objectivo de obter produtos úteis. Esses produtos têm aplicações no melhoramento de diversos problemas, de diversas áreas, como no ambiente, na saúde e na produção de alimentos.
Destas diversas áreas de aplicação da biotecnologia é o diagnóstico e tratamento de doenças. Os processos biotecnológicos têm um papel importante na produção de anticorpos, que resultam da síntese efectuada por plasmócitos que provêm de diferentes linfócitos B.
A utilização e o estudo dos linfócitos B, conduziram á formação de dois tipos de anticorpos: Os anticorpos policlonais e os anticorpos monoclonais, que são possuidores de várias aplicações biomédicas dado o elevado grau de pureza e a sua elevada especificidade no reconhecimento de uma determinada molécula.
Para produzir anticorpos monoclonais são necessárias cinco etapas:

A imunização de um animal, do qual se retira os linfócitos;
O Isolamento de linfócitos B;
A Fusão dos linfócitos B com células tumorais (mielomas);
O Crescimento clonal dos hirbridomas;
A Recolha e purificação dos anticorpos monoclonais;

Estas cinco etapas podem ser descritas na seguinte imagem:

Após a produção dos anticorpos monoclonais eles podem ser utilizados em diversas finalidades, tais como:
Identificar microrganismos causadores de infecções.
Fabricar testes diagnósticos, como por exemplo nos testes de gravidez.
Importante meio de tratamento de doenças auto-imunes.
Tratamento de alguns cancros, como por exemplo cancro da mama.
Nos transplantes de tecidos ou órgãos.
Manipulação da resposta imunitária.
Na imunização passiva contra agentes infecciosos e toxinas.
Etc…

Contudo, na produção dos anticorpos monoclonais, existem algumas limitações

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