BIOSSEGURANÇA NA HIGIENIZAÇÃO DO PACIENTE DOMICILIAR E HOSPITALAR
CURSO DE ENFERMAGEM
JULIANA ARAÚJO DE SOUZA
BIOSSEGURANÇA NA HIGIENIZAÇÃO DO PACIENTE
DOMICILIAR E HOSPITALAR
SÃO PAULO
2013
Introdução
Revendo os dados históricos foi possível constatar que o conceito de biossegurança começou a ser abordado na década de setenta, nos Estados Unidos, devido a discussão sobre os impactos da engenharia genética na sociedade e os aspectos de proteção dos pesquisadores e profissionais atuantes nas áreas em que se realiza um projeto de pesquisa, destacando-se nesta época uma maior atenção aos riscos biológicos para a saúde ocupacional do trabalhador. No Brasil, a Lei N. 8.974 de 5 de janeiro de 1995, aborda a minimização dos riscos em relação aos organismos modificados geneticamente, e tem abrangência ampla, por compreender os organismos não geneticamente modificados e suas relações com a promoção de saúde no ambiente de trabalho, no meio ambiente e na comunidade (VALLE et al., 2012).
Na atualidade, a biossegurança é definida como o conjunto de ações direcionadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviço, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos (LOPES et al., 2011).
As instituições da área da saúde não ficaram alheias a esse interesse, até porque os estudos desenvolvidos nos últimos comprovaram que o trabalho desenvolvido nesses ambientes expõem os trabalhadores a inúmeros riscos ocupacionais (CASTRO; FARIAS, 2008), capazes de causarem agravos à sua saúde, doenças e até mesmo acidentes de trabalho, sendo a Enfermagem apontada entre as categorias profissionais, a mais suscetível a tais eventos, em virtude da assistência direta prestada a pacientes em diversos graus de gravidade e também por representar o maior contingente de mão-de-obra (CARVALHO; CHAVES, 2010).
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