Biosseguranca
O hospital deve ser considerado insalubre por vocação, pois concentra hospedeiros mais suscetíveis e microrganismos mais resistentes. Os micro-organismos contaminam artigos hospitalares, colonizam pacientes graves e podem provocar infecções mais difíceis de serem tratadas. O risco de contraí-las depende, no entanto, do número e da virulência dos microrganismos presentes e, acima de tudo, da resistência antiinfecciosa local, sistêmica e imunológica do paciente e da consciência do pessoal médico e paramédicos que atuam no estabelecimento.
O ato de lavar as mãos, antes e após examinar pacientes, ainda não é um hábito corrente em nossos dias, século XXI, apesar da sua importância já ter sido demonstrada em 1847/8 por Semmelweis em Viena.
Por ser o hospital um ambiente insalubre, as técnicas de assepsia, anti-sepsia e de esterilização são de extrema importância para reduzir os riscos de infecção. Aqui são apresentados os principais anti-sépticos e técnicas de esterilização.
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos.
Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos.
Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc.) capazes de matar os esporos