bioquimica

Determinação da ureia

Materiais
• Tubos de ensaio
• Kit para determinação da uréia
• Banho maria

Método
Foram utilizados três tubos de ensaio: branco, teste e padrão. No tubo teste foi colocado 10µL de solução amostra e no padrão 10µL de solução padrão. O tubo branco não tinha nenhuma solução e em todos os tubos foi adicionado 1mL de urease tamponada. Cada tubo foi misturado e incubado a 37°C e incubado por 5 minutos. Após esse processo, em cada tubo foi pipetado 1mL de oxidante em uso. Novamente foi misturado e incubado a 37°C por 5 minutos. Depois disso, foi determinada a absorbância das misturas teste e padrão com o espectrofotômetro, sendo zeradas com o branco. Dada a absorbância era possível determinar a ureia nas amostras em mg/dL.
Cálculo
Para determinar a ureia nas amostras, utilizamos o valor da absorbância na fórmula:

mg/dL = Absorbância do teste x 70 Absorbância do padrão
Onde: absorbância do teste = 0,638 absorbância do padrão = 1,244
Logo:
mg/dL = 0,638 x 70 = 35,9 1,244
Valores de referência:
Soro ou Plasma: 15 a 40 mg/dL.
SIGNIFICADO CLÍNICO
O metabolismo de proteínas libera amônia que é convertida em uréia pelo fígado.
Os glicocorticóides têm um efeito antianabólico e os hormônios tireoidianos têm uma ação catabólica sobre o metabolismo das proteínas. Portanto, ambos atuam aumentando a taxa de uréia sanguínea.
Já os andrógenos e o hormônio do crescimento têm uma ação anabólica sobre o metabolismo protéico, diminuindo assim a síntese da uréia.
A lesão renal provoca uma retenção de substâncias tóxicas como a uréia através de distúrbios da filtração, reabsorção, secreção e excreção.
Na lesão hepática, haverá uma diminuição da conversão de amônia em uréia causando uma hiperamonemia.
Valores Aumentados
Um aumento na taxa de uréia sanguínea pode ser observado em dietas ricas em proteínas, insuficiência cardíaca congestiva, nefrite, insuficiência renal aguda, carcinomas do