Biopsia de pele
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A biópsia de pele pode ser executada com relativa simplicidade e é um passo importante na investigação da doença em foco. Realizada com destreza, pode confirmar um diagnóstico clínico, remover lesões cosmeticamente desagradáveis e definir tratamento para um número enorme de condições. Para que o patologista receba uma lâmina em boas condições de análise é essencial que o médico saiba selecionar as lesões, colher e enviar o material para o laboratório de anatomia patológica. No laboratório o material é processado, cortado e depositado sob uma lâmina para ser corado na rotina (hematoxilina/eosina (HE)). Outros exames podem ser solicitados pelo médico patologista: as colorações especiais com corantes apenas (Grocott, Ziehl-Neelsen, PAS etc.) ou colorações que utilizem anticorpos como a imunofluorescência e a imunoistoquímica. É fundamental que o médico envie informações clínicas (Identificação do paciente, história clínica, local da biópsia e pelo menos um diagnóstico diferencial), pois só assim a leitura da lâmina retornará dados satisfatórios para a condução do caso.
Seleção das Lesões Deve-se ter em mente o processo da doença e biopsiar uma lesão “madura” representativa. Sempre que possível evite lesões “imaturas”, com tratamento prévio, escoriadas ou regenerativas.Também evite áreas com crosta, cicatrizes ou hipercromia residuais, pois raramente o patologista consegue avaliar tais amostras sem interferências secundárias. Nunca coloque biópsias de locais diferentes em um só frasco ou deixe de identificar nos frascos o local das biopsias. Caso uma delas revele-se um melanoma não será possível identificar a sua localização com certeza.
Doenças vésico-bolhosas As lesões devem ser excisadas quando são iniciais (menos de 48 horas), ou seja, ainda nas fases eritematosas, papulo-edematosas ou formando bolhas muito pequenas (recentes). Devemos evitar bolhas francas e antigas comprometidas por