Biomineralização
A biomineralização é o processo pelo qual organismos vivos produzem minerais, muitas vezes para endurecer ou tornar rígidos tecidos existentes. É um fenômeno amplamente distribuído; todos os seis reinos taxonómicos incluem membros capazes de formar minerais e mais de 60 minerais foram identificados em organismos.
Entre os exemplo incluem-se silicatos em algas e diatomáceas, carbonatos em invertebrados, fosfatos e carbonatos de cálcio em vertebrados. Estes minerais formam frequentemente caracteres estruturais como conchas e ossos. Os organismos produzem esqueletos mineralizados há 550 milhões de anos. Outros exemplos incluem depósitos de cobre, ferro e ouro relacionados com bactérias. (1)
Descrição do tema
É uma tecnologia baseada no uso de grande espectro de minerais que em contato com os elementos vivos (bactérias, algas, fungos, etc.) existentes no solo, nos animais, nos vegetais e nos seres humanos, produzem reações biofísicas e bioquímicas que fortalecem e potencializam a vida em todas as dimensões. Dessa forma, podemos falar da biomineralização dos solos, dos vegetais, dos animais e dos seres humanos.
Introdução
A tecnologia da biomineralização parte de concepção sistêmica de integração de toda vida do planeta. Ela está ancorada no princípio difundido por Vernadsky (1863-1945) que afirmou que a “vida é mineral animado”. Na seqüência, Vernadsky foi complementado por James Lovelock (1919-) que dizia que “o ambiente é o lugar que ativa esta animação”. Lynn Margulis (1938-) mostra que é a ação das bactérias, dos fungos, da água, do sol e do vento que atuam na solubilização dos minerais das rochas e os tornam disponíveis e proveitosos para as plantas, animais e seres humanos. São estas observações de Lynn Margulis que permitem James Lovelock desenvolver sua teoria sobre “Gaia” que “considera viva a terra”.
É este conhecimento acumulado ao longo dos últimos tempos por cientistas das mais diferentes áreas de pesquisa é o uso milenar de rochas moídas