biomimética
O trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento da intensidade luminosa devido ao uso de polaróides. E com a ajuda de uma fenda, um cristal e um goniômetro obtemos por reflexão uma luz polarizada e consequentemente o ângulo de Brewster.
1. Introdução
O fenômeno da polarização por reflexão constitui a base da utilização das lentes de óculos escuros de “Polaróide”. Em dias muito claros, uma boa parte do desconforto é causado pela presença de resplandecência, isto é, os altos níveis de intensidade luminosa provenientes de fontes extensas de baixo interesse, como, por exemplo, superfícies planas de praias, massas de água, ou campos de neve. Na presença dessa luminosidade de fundo, é difícil de se detectar a luz proveniente de fontes que nos interessam (como as banhistas). As superfícies que produzem a resplandecência geralmente são horizontais. Se acontecer de a luz do Sol atingir as superfícies segundo um ângulo de
Brewster, toda a luz refletida poderia ser polarizada numa direção horizontal. Não podemos esperar ter essa sorte a todo momento. Mas, em qualquer caso, a maior parte da luz refletida é polarizada horizontalmente (os vetores elétricos oscilantes têm direções horizontais). Quando você coloca óculos de Sol com “Polaróide” orientado de forma a absorver a luz polarizada horizontalmente, você faz mais do que simplesmente reduzir a intensidade total de luz, do que quando você usa lentes coloridas comuns, isto é, você discrimina a luz que provém das superfícies horizontais produtoras de resplandecência. A próxima vez que estiver usando óculos de Sol “Polaróide” em recinto aberto, verifique este comportamento girando a sua cabeça até que um olho esteja sobre o outro. Você verá que, enquanto o brilho total é ainda reduzido pelos óculos, eles pioram a resplandecência em vez de melhorar. Este é um pequeno exemplo, dentre muitos outros, de como podemos usar a nosso favor o fenômeno da polarização.
2. Teoria
A polarização