Biomedicina
ALINE SANTOS SOUZA
FABIELE ARAUJO PEÇANHA
MILCA SANTOS SILVA
OLIVIA
ROSANGELA
TAIS
THEREZA
ORIENTADOR:
Professor MARCELO QUITANA
RESUMO
A proteína C-reativa (PCR) tem uma participação importante na fisiopatologia e na evolução da doença aterosclerótica. Sendo uma das moléculas mais estudadas em tempos atuais, constitui um marcador inflamatório considerado forte preditor independente de risco para evento e morte cardiovascular. Ainda há questionamentos sobre a PCR ser um biomarcador ou um mediador do processo inflamatório endotelial, ou mesmo ser um participante direto do próprio processo aterosclerótico, que é extremamente dinâmico e progressivo, resultado final da combinação entre disfunção endotelial e inflamação.
Palavras-chave: Proteína C-reativa, dor torácica, prognóstico intra-hospitalar, infarto agudo do miocárdio.
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa fala que a Proteína C- Reativa (PCR) foi demonstrada por Tillet e Francis em 1930. Quimicamente é uma globulina pentamérica com mobilidade eletroforética na zona gama. A PCR é considerada uma proteína de fase aguda sintetizada no fígado e encontrada no soro em estados inflamatórios específicos ou não. A intensidade da aglutinação, medida em absorbância, está diretamente relacionada com a concentração de PCR.
Como uma das moléculas mais estudadas atualmente, a Proteína C- Reativa constitui um marcador forte preditor independente de risco para evento e morte cardiovascular que, através de sua interação com os fatores de risco clássicos, pode também levar a alterações do perfil pró-aterosclerótico do paciente.
Segundo a autora Celise Alessandra Sobral Denardi pode-se dizer que a PCR também faz parte do processo aterosclerótico, além de constituir um biomarcador para o processo endotelial. Assim, a PCR não é apenas um marcador inflamatório de aterosclerose e eventos coronarianos, mas também um mediador de doenças em função de sua contribuição na formação da lesão, na ruptura