BIOLOGIA

TERCEIRO PARÁGRAFO
O astrônomo André Izidoro, teve a ideia de testar se o tamanho reduzido de Marte poderia ser consequência da falta de “material de construção” na vizinhança marciana nos primórdios do sistema solar. Segundo esse novo cenário, há 4 bilhões de anos haveria uma grande lacuna de matéria-prima numa região do disco protoplanetário – composto por milhares de corpos semelhantes às luas e aos asteroides atuais que originaram os planetas rochosos por meio de colisões.
SEXTO PARÁGRAFO ATÉ O DÉCIMO QUARTO PARÁGRAFO
A maioria dos planetesimais continuou a colidir entre si até formar os embriões planetários: corpos semelhantes a planetas, com massa entre a da Lua (um centésimo terrestre) e a de Marte. Alguns dos primeiros embriões cresceram o suficiente para a sua atração gravitacional começar a sugar o gás do disco protoplanetário, formando os atuais planetas gigantes gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Essa primeira fase de formação do sistema solar durou no máximo 10 milhões de anos e terminou quando todo o gás do disco se dissipou ou foi capturado pelos gigantes gasosos e pelo Sol.
Colisões e chacoalhões gravitacionais ocorridos nos 500 milhões de anos seguintes acabaram por levar os gigantes gasosos até suas posições atuais.
Ao mesmo tempo que os gigantes gasosos se formavam, o choque de planetesimais e embriões planetários acumulados entre o Sol e Júpiter começou a originar os planetas rochosos atuais – Mércurio, Vênus, Terra e Marte.
Foram necessários de 50 milhões a 150 milhões de anos para Mércurio, Vênus e a Terra alcançarem sua forma atual, enquanto Marte se formou muito mais rapidamente, em menos de 10 milhões de anos.
Estudos começaram a mostrar que uma faixa com menos material na região onde atualmente se encontra o planeta vermelho explicaria o seu tamanho.
O cenário mais famoso para explicar essa distribuição incomum de material é chamado de grand tack. No final da primeira fase de formação do sistema solar, quando os gigantes gasosos