Biologia
A doação de órgãos e tecidos é a remoção dos mesmos do corpo de uma pessoa que recentemente morreu ( doador cadáver ) ou de um doador voluntário ( doador vivo ), com o propósito de transplantá-lo ou fazer um enxerto em outras pessoas vivas. O primeiro transplante foi realizado em 1954 pelo Dr. Joseph E. Murray. A doação de órgãos no Brasil é regulamentada pela lei 9.434 de 4 de fevereiro de 1997. Pela lei 10.211 de 23 de março de 2001 regulamenta-se que a doação de órgãos e tecidos pode ser realizada em duas situações: doador vivo com até 4º grau de parentesco, sem prejuízo para o doador ou doador morto, autorizado por escrito por familiar de até 2º grau. A decisão deve ser tomada individualmente, mas cabe a família do doador ( caso este já esteja falecido ), autorizar ou não a doação. Algumas medidas, como a lista de quem irá receber os órgãos, e a fiscalização da retirada dos mesmo, é realizada para que não haja um comércio desses órgãos, e nem favorecimento de pessoas por questão financeira, por exemplo. A maioria dos órgãos e tecidos podem ser transplantadas se retiradas antes da parada cardíaca e transplantada ao receptor dentro de algumas horas, salvo ossos, que podem resistir a mais tempo, se passado esse determinado tempo, os órgãos e tecidos, acabam se deteriorando e perdendo sua função, não podendo mais ser doado. A maioria das religiões é a favor da doação de órgãos. Quando há um transplante, uma vida é salva e com ela se resgata também a saúde de toda a família envolvida com o paciente transplantado. Doe órgãos, doe vida.
PALAVRAS-CHAVE: Órgãos; Doador;