Adoção
Resumo:
O ECA destina ao Judiciário todas as providências e procedimentos referentes à adoção e, prevê e torna obrigatória a existência de equipe interprofissional para atuar nas diversas etapas do processo.
A Psicologia e o Serviço Social, enquanto campos do conhecimento científico foram inseridos no contexto jurídico como prova processual. Ao enfocarmos a atuação da equipe multiprofissional nos casos de adoção, fazemos referência a um extenso trabalho que inclui: entrevistas com os candidatos a pais adotivos, entrevistas de acompanhamento com as crianças e/ou adolescentes com perspectivas de serem colocados em lares substitutos, acompanhamento dos genitores que vislumbram a alternativa de entregar o(s) filho (s) para adoção ou que estão em vias de ser destituído do pátrio poder, aproximação gradual dos pretendentes habilitados à adoção com crianças e/ou adolescentes, assessoria à recém formada família durante o estágio de convivência e acompanhamento das famílias adotivas com dificuldades.
O trabalho do psicólogo judiciário nos casos de adoção se faz através da avaliação dos pretendentes à adoção, constata-se que a diversidade quanto à formação dos profissionais e às abordagens teóricas utilizadas acaba favorecendo posturas tão diferentes como contraditórias entre aqueles que atuam nas diversas Varas da Infância e da Juventude do Estado. No decorrer dos contatos, dependendo do vínculo que se estabelece entre o profissional e os pretendentes, essa situação pode alterar, cedendo lugar a um contato mais franco, revelador de significados. Os testes psicológicos podem ser utilizados em alguns casos, pois facilita a expressão dos pretendentes, as entrevistas diariamente de quatro a seis, são realizadas com os pretendentes, mas caso estes tenham filhos, ainda que de uniões anteriores, eles podem e devem ser incluídos nos contatos, para que se verifique como lidam com a idéia da ampliação da