biologia
Depois de estudados, na primeira parte desse capítulo, os progressos do homem sobre o seu comportamento, vamos agora debruçar-nos sobre a segunda principal actividade humana, ou seja: o controlo progrèssivo do nosso meio ambiente.
De forma instintiva, cada espécie viva esforça-se por se adaptar o melhor possível ao meio em que vive.
Essa procura da melhor adaptação possível permite a cada grupo animal ou vegetal afastar o maior número de perigos inerentes à natureza, e assim, preservar a perenidade da espécie.
Com a ajuda de vários estratagemas elaborados com o tempo – camuflagem, isolamento, sistema de repulsão – os animais e as plantas conseguiram reduzir grande parte das ameaças presente no seu meio ambiente.
Só que, apesar da inteligência e da beleza dos meios de defesa elaboradas pela ADAPTAÇÃO NATURAL, essas defesas não são perfeitas, e não podem atingir o grau zero quanto ao perigo.
Essas defesas naturais, resultados de séculos de adaptação, não tem a flexibilidade e a rapidez da adaptação humana, quando esta se apoia sobre a consciência, o CÁLCULO e a ANÁLISE.
“Aquilo que faz o homem, é a sua grande faculdade de adaptação.” Sócrates
A maior parte do tempo, as outras ESPÉCIES são incapazes de fazer frente à bruscas mudanças do seu meio ambiente, incapazes de escapar totalmente aos seus predadores ou aos caprichos do clima.
A humanidade, pelo contrário, está dotada de uma organização PSÍQUICA e física particular.
Pode conceber intelectualmente o conjunto dos seus PERIGOS POTENCIAIS, elaborar estratégias para os combater e construir sistemas materiais para se proteger deles.
Extremamente reactivos, os nossos meios de adaptação estão em progresso permanente e só encontrarão os seus limites quando atingirem a sua perfeição.